Exemplo de luta na <em>Soflusa</em>

Os marítimos que asseguram a ligação fluvial entre Lisboa e o Barreiro cumpriram mais um período de greve que levou à paralisação da frota, no dia 27, durante as horas de ponta da manhã e da tarde.
Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Ferroviários, o Sindicato da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Fogueiros, Terra e Energia e o Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Transitários, Agências de Viagens e Pesca anunciaram terem, no mesmo dia, efectuado plenários onde os trabalhadores manifestaram a intenção de prosseguir a luta até à reposição do equilíbrio salarial. O equilíbrio está «previsto no AE acordado em Agosto passado». As estruturas reservam-se a anunciar novas formas de luta, consoante o comportamento da administração na reunião agendada para hoje. Caso as reivindicações não sejam atendidas, está prevista uma concentração, frente ao Ministério da tutela.
Num comunicado de dia 31, o sindicato dos ferroviários considera que a administração está a tomar uma atitude discriminatória, «em função da filiação sindical de cada trabalhador», e acusa-a de pretender, «pela via da chantagem e da pressão, fazer vergar os trabalhadores».
Perante esta situação, o mesmo sindicato vai avançar com queixas crime por motivo de discriminação sindical. Para amanhã, às 14 horas, está marcado um plenário de trabalhadores, no terminal do Barreiro.


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